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5 de novembro de 2011

Alzheimer precisa ser diagnosticado cedo

Antes de iniciar esta leitura, é importante que você tenha em mente que não se trata de um artigo médico ou científico e sua única finalidade é a conscientização. Cabe a você aprofundar-se no estudo, caso lhe seja interessante ou necessário. Ao final você encontrará algumas sugestões de sites para visitar (veja inclusive: nem tudo que parece é Alzheimer).

A doença, ou mal de Alzheimer não tem cura, mas seus sintomas podem ser atenuados se o tratamento for iniciado cedo, proporcionando uma qualidade de vida razoável à pessoa. É uma doença degenerativa do sistema nervoso central e a principal causa de demência em idosos no Brasil, podendo ocorrer simultaneamente à demência vascular, piorando o quadro sintomático do paciente. A pessoa pode estar com a doença e não apresentar nenhum sintoma perceptível durante anos.

imagem de: inclusãoparaidosos.blogspot.com

SINTOMAS DE ALZHEIMER

Embora cada pessoa possa perceber a doença de uma forma, alguns sintomas são comuns à maioria dos doentes e às vezes podem ser confundidos com stress. É importante que o médico solicite testes cognitivos e radiológicos para detectar a doença ainda no início e começar logo o tratamento. 

Sintomas  que em algumas pessoas aparecem de início, podem não aparecer para outras e  sintomas normalmente reconhecidos como da fase avançada da doença podem se manifestar desde cedo em alguns pacientes, portanto, preste atenção para os seguintes sinais, que podem não ser indícios de Alzheimer, mas que jamais devem ser ignorados:
  • perda de memória recente
  • alterações de humor sem explicação
  • instabilidade emocional e choro
  • confusão mental
  • irritabilidade
  • depressão sem motivos aparentes
  • ansiedade incomum
  • ataques repentinos de agressividade
  • falhas na linguagem (frases entruncadas e não terminadas)
  • empobrecimento do vocabulário
  • dificuldade de concentração
  • desligamento da realidade
  • menor flexibilidade de pensamento
  • perda de memôria semântica (lembranças gerais)
  • apatia (desânimo, falta de vontade)
  • desorientação no tempo e espaço
  • dificuldade para identificar coisas e pessoas
  • distúrbios de padrão do sono
  • incontinência urinária
  • alucinações ou ilusões
  • perda de coordenação motora (normalmente a longo prazo)
  • histórico familiar da doença 

EVOLUÇÃO DA DOENÇA

A degeneração é progressiva e o paciente vai se tornando dependente, podendo perder a capacidade de ler e escrever e até de falar e entender palavras e em alguns momentos pode se tornar muito agressivo, o que é importante saber que não ocorre por sua própria vontade.

A capacidade de movimentos pode se reduzir e a pessoa pode deixar de fazer tarefas simples, como se alimentar e cuidar da própria higiene. Pode vir a depender de outras pessoas para suas necessidades básicas.

A irritabilidade pode desencadear ataques de fúria, de choro e resistência a carinhos e cerca de 30% dos pacientes podem ter ilusões ou alucinações.

A doença não costuma estar diretamente relacionada a causa de mortes, entretanto, a falta de atividade física, o isolamento e outras consequências do Alzheimer (até mesmo a medicação, necessária) podem permitir o surgimento de doenças oportunistas, como vasculares, respiratórias, digestivas e outras, que devem ser prevenidas e, se surgirem, tratadas com extremo cuidado. 

PREVENÇÃO DO MAL DE ALZHEIMER

Cultivar hábitos saudáveis durante toda a vida, principalmente alimentares e manter-se ocupado de corpo e de mente, costumam evitar ou retardar o aparecimento de doenças e amenizar os seus sintomas. É fato que a incidência do mal de Alzheimer e a sua gravidade são menores entre pessoas intelectualmente mais ativas.
"O Alzheimer é quatro vezes mais comum em analfabetos do que em pessoas com mais de oito anos de estudo formal." (Wikipedia)
Comer adequadamente, caminhar, ter convívio social saudável e frequente, evitar stress desnecessário, dormir e se hidratar bem, evitar alimentos industrializados, gordurosos e o uso indiscriminado de álcool, tabaco e outras drogas ou medicamentos, previnem não apenas o mal de Alzheimer, como outras enfermidades e doenças.

COMO AJUDAR A PESSOA QUERIDA

Amor e muito carinho são os ingredientes fundamentais. O amigo ou o familiar da pessoa acometida pelo mal de Alzheimer deve estar consciente que o doente pode agir de maneiras irreconhecíveis e precisa de atenção e afeto constantes.

Quem convive com o doente não pode se deixar abalar pelas alterações emocionais daquele, que pode não reconhecer e nem valorizar seus esforços e até responder aos cuidados com agressividade.

É preciso muita atenção para evitar pequenos acidentes, provocados pela confusão mental e pela perda de raciocínio momentânea ou de capacidade física, portanto é essencial que a pessoa seja acompanhada bem de perto todo o tempo.

Atividades intelectuais (como ler, escrever, ver um filme, jogar xadrez, pintar um quadro...) e físicas  (que pode ser uma caminhada) devem ser incentivadas, tendo o cuidado de evitar esforços e movimentos que possam provocar danos secundários, portanto a orientação e o acompanhamento médico são indispensáveis para qualquer atividade física. 

O cuidador deve informar-se detalhadamente sobre a doença, seus sintomas, seu tratamento, sobre a medicação e seus efeitos colaterais. A medicação deve ser administrada rigorosamente e qualquer reação adversa aos medicamentos que não esteja prevista deve ser comunicada imediatamente ao médico.

Todo idoso, independentemente de ter ou não o mal de Alzheimer, precisa sentir-se seguro e amado, portanto deve-se evitar a todo custo mudanças severas em sua rotina e de domicílio e não isolar a pessoa do convívio social, conscientizando as demais pessoas que sua eventual apatia e irritabilidade devem ser encaradas com tolerância e bom senso.

Fonte: Wikipedia

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